“Das capitais europeias, Lisboa é uma favorita assegurada mas os reformados adoram outras partes diversas de Portugal”, indica, relembrando o forte turismo sentido na região do Algarve.

Esta é a conclusão de um estudo da plataforma ‘Moving to Spain’ destinada a cidadãos americanos, o que parece irónico.

Com base no índice do estudo da plataforma, Portugal arrecadou o primeiro lugar de melhor país da Europa para desfrutar de uma vida após o fim de uma vida de trabalho.

O último país da ponta mais ocidental da Europa somou uma pontuação de 7,83 pontos, num total de dez.

“Portugal é um país seguro, com uma elevada percentagem de população acima dos 65 anos”, descreve o portal espanhol. Portugal é o terceiro país com a percentagem mais elevada de pessoas acima dos 65 anos, sendo destronado por Itália e Finlândia, relembrando que, atualmente, a idade da reforma é 66 anos e sete meses, “uma das mais altas da Europa”.

Portugal, nas palavras da plataforma espanhola, “oferece muito sol, praias de boa qualidade, bem como um custo de vida razoável”. Isto é, embora o custo de vida tenha apresentado uma subida nos últimos anos, em grande parte devido à atenção turística e investimento estrangeiro que tem recebido, este ainda é acessível aos cidadãos dos países da Europa.

“Das capitais europeias, Lisboa é uma favorita assegurada mas os reformados adoram outras partes diversas de Portugal”, indica, relembrando o forte turismo sentido na região do Algarve. A análise incluiu ainda o número de praias com bandeira azul e preço médio de um apartamento por metro quadrado, bem como a qualidade do sistema de saúde.

“Uma das coisas por que Portugal é famoso é o seu vinho e o porto. Adicionem campos de golfe espetaculares e cenários maravilhosos, e é um pacote completo”.

O segundo lugar é ocupado por Espanha e Itália, que estão empatados com uma pontuação de 7,31 pontos, enquanto o quarto lugar é ocupado pela Grécia com 6,70 pontos. Seguem-lhe a Bulgária (6,39), França (5,53), Eslovénia (5,36), Croácia e Malta (5,35) e Irlanda (5,15).

Fonte: Inês Pinto Miguel, Jornal Economico